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Ghostrunner 2 eleva experiência cyberpunk com mais desafios e velocidade | Review

Há três anos, Ghostrunner conquistou um lugar no coração dos gamers ao apresentar a jornada frenética de Jack, um ciborgue sem memórias num mundo pós-apocalíptico. Agora, o protagonista está de volta com o lançamento de Ghostrunner 2, sequência do jogo original de 2020.

Desenvolvido pela One More Level, o game de ação em plataforma, com perspectiva em primeira pessoa, introduz uma nova ameaça nesse universo distópico. Mas não é só isso. Além de contar um novo capítulo da história, o jogo aprimora a jogabilidade básica — tornando-a ainda mais veloz e desafiadora.

Uma experiência frenética

Desafios de plataforma estão de volta em Ghostrunner 2. Imagem: One More Level/Captura de tela.

Se você jogou o game original de 2020, provavelmente sabe que a velocidade é um ponto-chave de Ghostrunner, e isso não é diferente na sequência. Na verdade, o segundo jogo da franquia eleva esse elemento ao máximo, o que torna a experiência ainda mais frenética.

Ambientado um ano após os eventos de seu antecessor, o game acompanha Jack numa nova missão: o protagonista agora deve enfrentar uma seita de IA que se formou fora da Torre Dharma.

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Nesse contexto, o jogo começa sangrento e com ritmo intenso. Enquanto tenta desvendar o novo mistério, o protagonista encara uma série de desafios de plataforma e um combate com diferentes tipos de inimigos.

Em relação à movimentação, muitos elementos retornam. Assim, os jogadores devem acionar as habilidades de Parkour, o que inclui correr por grandes letreiros luminosos, desviar de trens em movimento e deslizar em alta velocidade por vários locais da cidade.

A experiência fica ainda mais imersiva com a trilha sonora intensa do jogo. Curiosamente, a batida da música eletrônica parece encaixar perfeitamente com a velocidade que o gameplay exige do jogador.

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Novas habilidades e recursos

A shuriken também pode ser usada para provocar um curto-circuito e abrir caminhos que antes estavam bloqueados. Imagem: One More Level/Captura de tela.

Em termos de combate, a máxima de Ghostrunner ainda prevalece. O protagonista não tem uma barra de vida, ou seja, Jack mata os inimigos com um só golpe de espada, mas também morre apenas com uma pancada.

A novidade, então, fica por conta da adição de novas mecânicas e de um novo sistema de aprimoramento de habilidades. Conforme o gameplay avança, Jack pode usar um lançador de “shuriken” contra os inimigos, por exemplo.

Particularmente, esse foi um dos recursos que mais utilizei durante mais de 10 horas de jogo. A ferramenta é extremamente eficaz no combate à longa distância e bem útil contra hordas de inimigos. Aqui, a dica é ficar de olho nos recursos dos cenários, como os barris explosivos, que podem eliminar todos os inimigos de uma só vez.

Conforme o gameplay avança, o jogador pode liberar outras habilidades, como parte de um sistema inédito chamado de “Unidade de Incrementação do GR”. Nele, o jogador pode usar “Chips de Melhorias” que aumentam a capacidade de combate.

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Inicialmente, a funcionalidade pode parecer um pouco confusa, mas a interface do sistema é bem simples e intuitiva. Os Chips de Melhorias são desbloqueados com o passar do tempo, e para comprá-los, o jogador precisa de dados — que são obtidos ao derrotar inimigos. Após comprar os Chips, Jack adiciona os recursos à Placa-Mãe — uma funcionalidade que aumenta o nível e pode desbloquear habilidades supremas.

De forma geral, o segredo do combate é não ficar parado. Ainda assim, em alguns momentos, tive mais dificuldade ao enfrentar hordas de inimigos do que com os chefões do game. Vale lembrar, não adianta apenas fugir dos inimigos em Ghostrunner 2, pois o game exige que o jogador elimine todos os inimigos para avançar no gameplay.

Desafiador, mas satisfatório

Se você, assim como eu, adora o sentimento de sentir cada vez mais desafiado, Ghostrunner 2 pode ser uma ótima experiência. Ainda assim, foi inevitável sentir um pouco de frustração após algumas dezenas de mortes seguidas.

Apesar de não ser um jogo de longa duração, o game pode exigir um pouco mais de tempo, dependendo do nível de habilidade do jogador. Por isso, aconselho seguir o próprio ritmo, mas claro, abraçando a velocidade do gameplay.

De modo geral, Ghostrunner 2 eleva a experiência cyberpunk do antecessor e promete ser um prato cheio para aqueles jogadores que buscam uma dose extra de desafio.


Esta review foi feita no PC, com uma cópia cedida pela 505 Games.

Ghostrunner 2 está disponível para PlayStation 5, Xbox Series X|S e PC.

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