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The Rogue Prince of Persia traz nova abordagem indie interessante para a franquia – Review

Após anos adormecida nos porões da Ubisoft, a franquia Prince of Persia retornou com tudo em 2024. No começo do ano, a empresa lançou o conceituado The Lost Crown, mas estava guardando uma surpresa extra para os fãs.

No mês de abril, a companhia revelou The Rogue Prince of Persia, um novo jogo da franquia feito de maneira diferente. Enquanto os jogos da companhia costumam ser produzidos internamente, o novo título foi desenvolvido pela Evil Empire, criadora de Dead Cells. 

Afinal, essa parceria deu certo? O Jornal dos Jogos testou o game em sua versão de acesso antecipado na Steam. Confira mais detalhes agora na nossa Review!

O que é The Rogue Prince of Persia? 

The Rogue Prince of Pérsia é mais uma interpretação da clássica franquia da Ubisoft. Agora, o mundo da série é transportado para o gameplay feito pela Evil Empire, com fortes inspirações em Dead Cells. 

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O título coloca o jogador na pele de um príncipe renegado que precisa salvar o seu povo da invasão dos Hunos. No entanto, como de costume na saga, os inimigos estão sob o efeito de uma magia maligna que dá uma buffada em seus poderes.

Porém, o protagonista também possui habilidades: o príncipe consegue voltar no tempo sempre que é derrotado, o que garante a implementação do gameplay roguelite.

Um Roguelite com muito estilo

Enquanto a história do jogo é bastante simples e contada sem diálogos falados, a experiência é compensada no gameplay. O jogo traz belos gráficos no estilo 2D com diversas animações fluidas, dando bastante ênfase no parkour e corridas pela parede. 

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Desde pulos até movimentos de cura e ataque, o jogo consegue transportar muito bem o “feeling” da franquia para um visual de Cartoon em 2D. O estilo também é bastante diferente de The Lost Crown, garantindo que cada jogo tenha sua personalidade.

O mesmo também pode ser dito sobre o gameplay. The Rogue Prince of Persia conta com diferentes tipos de armas e um sistema de medalhões que customizam algumas ações. Começando com uma dupla de facas, o jogador pode conseguir os novos itens durante a run, além de “espíritos” que podem ser usados para forjar novos itens e habilidades.

A experiência lembra um pouco Hades, mas com uma pegada mais tática. Se você rushar demais logo no começo, por exemplo, pode acabar tendo problemas. No entanto, quando o jogador se acostuma a morrer e vai pegando o jeito, além de liberar novos itens, a experiência deixa de ser tão punitiva.

Logo de início, o jogo também oferece diferentes cenários em plataforma para serem explorados, o que garante variedade. Como o jogo se calça muito na rejogabilidade, isso acaba ajudando a tornar a experiência satisfatória. 

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A trilha sonora também está muito bem implementada no gameplay. O jogo conta com músicas viciantes e que garantem um bom ritmo para o gameplay, mas a ausência de dublagem, e também de legendas em PT-BR, acaba deixando a desejar.

Em desenvolvimento 

Enquanto o pacote entregue atualmente no game já pode divertir fãs do gênero, é válido ressaltar que The Rogue Prince of Persia está em acesso antecipado. Ou seja, o time da Evil Empire ainda vai adicionar novos conteúdos e realizar refinamentos de performance no game, que serão muito bem-vindos

Enquanto a experiência está bem interessante em computadores mais potentes, o jogo acabou apresentando algumas travadas em nossos testes com o Steam Deck. O game roda em 60 quadros por segundo com ótimos gráficos, mas eventuais quedas de performance aconteceram durante a jogatina em cenários mais complexos.

Como a precisão nos golpes é algo que faz bastante diferença no gameplay, principalmente contra chefes, a questão da performance acaba sendo importante. Com isso em mente, se você possui um PC próximo dos requisitos ou está preocupado com desempenho, vale a pena ficar de olho nas atualizações do jogo, que é bem leve, mas ainda precisa de otimizações. 

Vale a pena?

Se você é fã de jogos Roguelite e curte um bom trabalho artístico, vale a pena ficar de olho em The Rogue Prince of Persia. Apesar de ainda estar em desenvolvimento, o título entrega bons gráficos e uma trilha sonora viciante.

Mais do que isso, o game também é mais uma prova de que a franquia Prince of Persia funciona muito bem como “jogo indie”. Ao invés de criar outro título de grande porte que claramente competiria com Assassin’s Creed, a Ubisoft optou por diversificar a série em diferentes gêneros e formas, o que é ótimo para quem é fã de videogame e curte o universo do Principe da Pérsia.

O gameplay também é bastante divertido e capaz de manter o jogador ocupado por muitas horas em seu loop. No entanto, o projeto ainda precisa de otimizações, que chegarão em updates futuros no período de acesso antecipado.

Ficamos na torcida para que o jogo também receba localização em português brasileiro no lançamento completo. Enquanto o grande foco do título acaba sendo o gameplay, a adição de legendas e menus seria ótima para garantir que os jogadores entendam todas as possibilidades oferecidas pelo jogo, bem como a sua história.

Para quem é muito fã de Roguelites e não se importa com eventuais problemas técnicos e a falta do idioma PT-BR, vale a pena ficar de olho em The Rogue Prince of Persia. No entanto, se você busca uma experiência refinada e gosta de “jogos de morrer”, a dica é deixar o game na sua lista de desejos e acompanhar as atualizações de desempenho e conteúdo.

The Rogue Prince of Pérsia chega em acesso antecipado na Steam em 29 de maio. Uma cópia do jogo foi cedida para review pela Ubisoft. 

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