Após quatro anos, o universo de Arknights segue em expansão. A franquia, que é mais conhecida pelo RPG homônimo de defesa de torre, ganhou uma produção em anime e agora está prestes a receber um novo jogo derivado, intitulado Arknights Endfield.
Durante a cerimônia do The Game Awards 2023, em dezembro do ano passado, a Hypergryph revelou que o título marca a chegada da franquia aos consoles — com um lançamento previsto para o PlayStation 5, além de PC e dispositivos móveis.
Na última semana, o NerdBunker teve a oportunidade de participar de um Teste Técnico de Arknights Endfield, que ofereceu uma breve imersão na história e jogabilidade do game. Abaixo, você confere as nossas primeiras impressões.
Mistério pós-apocalíptico em Talos-II
Arknights: Endfield é um RPG 3D de combate em tempo real, com elementos de estratégia. Nele, o jogador assume o papel de Endministrator, uma figura misteriosa que aparece em momentos de crise do planeta Talos-II.
Como Endministrator, o jogador deve liderar uma equipe de Operadores, em meio a uma série de eventos caóticos. A princípio, a história parece um pouco confusa, principalmente para os novatos do universo, mas conforme o gameplay avança a narrativa ganha um tom mais familiar. O carisma de alguns personagens secundários, como Perlica, também é um fator positivo na hora de criar uma conexão com o jogador.
Apesar disso, a experiência tornou-se exaustiva em algumas situações. O mistério e a ambientação sombria de Talos-II prendem a atenção, mas, em muitos momentos do teste, desejei que o game “pulasse” o mais rápido possível para a parte da ação, em razão dos longos e cansativos diálogos dos personagens.
Combate e construção de base
Além de um breve vislumbre da história, a versão de teste oferece um mergulho inicial na jogabilidade de Arknights: Endfield. Em termos gerais, o gameplay mistura combate em tempo real, com elementos de exploração, “crafting” (criação de itens) e construção de base.
Dessa forma, os primeiros minutos funcionam como um tutorial, que detalha os principais pilares do game. O combate em tempo real, por exemplo, oferece pequenos confrontos contra alguns inimigos que, no geral, não são tão desafiadores. Ainda assim, o gameplay é fluido e os comandos são intuitivos, variando entre ataques básicos, o uso de habilidades especiais e diferentes tipos de elementos.
Em relação ao combate em equipe, o jogador controla um dos personagens, mas pode trocar entre os Operadores durante as batalhas. Aqui, o diferencial é fazer uso das diferentes habilidades de cada um que, a propósito, podem variar de acordo com a estratégia escolhida.
Outro aspecto importante do gameplay é o processo de evolução dos Operadores. Nesse sentido, é necessário explorar o mapa e atualizar os níveis e habilidades dos personagens, algo que, consequentemente, permitirá que o jogador explore áreas ainda mais complexas.
A construção de base é outro grande pilar do game. Conforme desenvolve sua própria instalação, o jogador tem acesso a uma diversidade de recursos no mapa — o que aprimora o sistema de crafting, por exemplo. Assim, é possível conseguir recursos, como poções de cura e melhorias para os personagens, com mais facilidade.
Um game com potencial
De modo geral, Arknights: Endfield parece bastante promissor, visto que esse foi apenas um teste técnico do game. Vale ressaltar, o estúdio deixou claro que essa versão de desenvolvimento inicial pode ser diferente do conteúdo final, no lançamento.
Ainda assim, a Gryphline acerta em dar um passo a mais na franquia, ao unir elementos como combate em tempo real e construção de base. A expectativa é de que o universo do novo game seja apresentado de uma forma mais dinâmica — e menos maçante — na versão final.
Esta preview foi feita com uma versão de desenvolvimento inicial, no PC.
Arknights: Endfield será lançado para PlayStation 5, PC e dispositivos móveis, ainda sem data definida.
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